Comprar ou arrendar casa em 2023 é a questão que se pode pôr em cima da mesa em ao longo do próximo ano. Com a inflação a subir, a taxa Euribor a disparar e os spreads a acompanhar a tendência, esta poderá ser uma questão frequente para quem planeia sair agora da casa dos pais, ou quem tenciona aumentar a família e consequentemente precisa de um espaço maior. Neste artigo tentaremos ajudá-lo a entender qual a melhor opção conforme a sua situação.
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O contexto familiar, o emprego ou ainda a situação financeira atual, poderá influenciar muito a sua escolha de querer comprar ou arrendar casa em 2023. Para além de analisar estes aspetos, existirão outros antes de comprar casa, os quais abordaremos neste artigo. Ter em mente que este é um grande passo na sua vida é um ponto de partida, organizar e compreender qual a escolha acertada para si será o segundo passo a tomar. Independentemente da decisão, esta irá influenciar o seu modo de vida.
Os investimentos em qualquer sector, são habitualmente caracterizados por investimentos de baixo risco ou alto risco. Neste caso, o sector imobiliário é considerado um investimento seguro, porque o seu dinheiro será aplicado num bem físico e não em algo intangível como os investimentos na bolsa, por exemplo. Os imóveis têm a particularidade de serem essenciais para uma vida condigna, portanto podemos usá-los sempre a nosso favor. Podem ser a nossa habitação permanente, a nossa segunda habitação (casa de férias), podem ser convertidos em alojamento local, ou em casas para arrendamento prolongado. Os imóveis em que investimos também podem servir para espaços de serviços, lojas ou armazéns, dependendo sempre da finalidade do mesmo. Logo, se podemos dar tantas direções a um imóvel no qual investimos, é claro que conseguimos inevitavelmente seguir a melhor direção consoante o momento em que vivemos sem perder dinheiro.
O sector imobiliário terá sempre um impacto menor em relação aos outros sectores, mesmo em tempo de crise. No caso da Covid-19, os confinamentos coletivos, geraram instabilidade financeira a muitos sectores, colocando-os em risco. O sector imobiliário não ficou de fora e ressentiu algumas mudanças, embora que temporárias. Pouco tempo depois do primeiro confinamento, as visitas aos imóveis foram feitas virtualmente de Portugal para qualquer parte do mundo com o auxílio de novas tecnologias. Portanto, é notório que o sector imobiliário cresceu em tempo de pandemia no que se refere aos meios tecnológicos utilizados. O que também cresceu foi a procura pela facilidade de comunicar com outros países em tempo real.
Atualmente presenciamos a guerra contra a Ucrânia, provocando a crise na Europa e algumas mudanças relativamente ao preço dos materiais de construção e ainda na escalada das taxas de juro. O ano de 2022 era de crescimento pós-pandémico, mas tal não se verificou. Os resultados destes tempos de conflito ainda não podem ser medidos, mas lembre-se que o investimento imobiliário tem várias hipóteses para ser bem-sucedido.
Ao investir num imóvel, não tem de obrigatoriamente habitar nele. Poderá optar por ter um retorno financeiro, quer seja na venda do imóvel ou no arrendamento do mesmo. Seguindo as modalidades que garantem o retorno no investimento, ou seja, a venda, o arrendamento e os fundos de investimento imobiliário, damos a conhecer alguns aspetos sobre cada uma:
Após perceber que o investimento imobiliário é uma ótima forma de aplicar e multiplicar o seu dinheiro, deverá adquirir o máximo de informação possível através de profissionais da área para estar preparado para o passo seguinte. A Casas do Barlavento está no ramo imobiliário há 20 anos e atua numa das mais promissoras zonas de Portugal, no Algarve. Devido à nossa experiência e conhecimento na área do Barlavento Algarvio, teremos todo o gosto em acompanhar o seu investimento nesta zona do Algarve.
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Ainda tem dúvidas sobre se deve comprar ou arrendar casa em 2023? A resposta dependerá sempre dos seus objetivos a longo prazo e também da sua situação financeira atual. Faça uma lista para cada opção: comprar e arrendar casa. Em cada lista coloque os prós e contras e adicione as nossas sugestões nos campos que lhe fizerem sentido.
A compra de imóveis é uma das linhas mais utilizadas para o aumento do património. Uma casa pode ser inicialmente um investimento passivo, mas se assim quiser, depressa passa a um investimento ativo caso a coloque no mercado imobiliário para venda ou para arrendamento temporário ou a longo prazo.
Um imóvel é algo que perdura no tempo e pode permanecer na família por largos anos. As moradias ou apartamentos que obtiver agora, poderão passar para as gerações futuras. Com a venda, o arrendamento ou o pleno usufruto do imóvel para habitação, os seus herdeiros terão uma fonte de rendimento, mesmo que escolham morar no imóvel, evitarão o pagamento de rendas ou de mensalidades dos créditos bancários para habitação. A valorização do imóvel através de remodelações e a manutenção constante, irá fazer com que este ganhe ainda mais valor no mercado.
Ao comprar uma casa poderá sempre remodelar e fazer as alterações que bem entender. Esta é uma enorme vantagem quando comparamos com as casas arrendadas, visto não carecer de permissão do senhorio para avançar.
Se necessita de um crédito habitação para adquirir a sua casa, saberá que atualmente as taxas de juro são altas e existem regras mais apertadas para conseguir o crédito. Deve estar consciente desta realidade, portanto, na hora de escolher a sua casa, veja sempre os máximos das mensalidades pagas ao banco e se conseguirá cumprir o pagamento desses valores. Mesmo na atual conjuntura, ainda é possível comprar imóveis cuja mensalidade ao banco é acessível. No arrendamento os gastos são uma incógnita, visto que o senhorio pode aumentar a renda num próximo contrato. Ou, na pior das hipóteses, não ter o contrato renovado e isso levar a uma procura incessante por um imóvel com as mesmas características e pelo mesmo valor.
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Sabemos que ao comprar casa, os custos serão inevitáveis, principalmente no início de todo o processo. Ao pedir um crédito habitação ao banco, terá de pagar a prestação e garantir o valor de entrada de, pelo menos, 10% do valor do imóvel. Para além destes valores, ainda deve considerar outros valores iniciais como:
— A abertura do processo no seu banco, (o valor está dependente de cada entidade bancária);
— O IMT – Imposto Municipal sobre transmissões Onerosas de Imóveis, é calculado consoante o valor do imóvel e a taxa nele aplicada. Deve perceber se está isento do pagamento deste imposto.
— O Imposto de Selo, cujo valor será de 0,8% sobre o valor da casa e se recorrer ao crédito habitação, ainda terá de pagar 0,6% sobre o valor do empréstimo do banco.
— Os custos notariais e de registo também fazem parte destas despesas.
Existem outras despesas associadas, como o seguro de vida, o seguro de incêndio ou multirrisco, o condomínio e o IMI (em caso de não ter rendimentos brutos anuais de 153 300 euros, fica isento deste imposto nos primeiros 3 anos após a aquisição do imóvel). Embora os custos das obras de manutenção não sejam regulares, também devem ser tomados em conta.
Esta não será propriamente uma desvantagem, mas sim a realidade e deve ter sempre em conta estes gastos para além do valor do imóvel.
A desvalorização imobiliária ocorre quando um imóvel sofre uma diminuição do seu valor. Acontece devido à deterioração da propriedade, ou por outros fatores, tais como, o excesso de oferta na mesma área, a má manutenção das infraestruturas em torno da casa, falta de documentação no ato da venda e uma bolha imobiliária. São riscos que ocorrem, mas felizmente não são tão comuns.
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Arrendar casa torna-se muito vantajoso para quem aprecia ou necessita de mudar constantemente de cidade, ou país. Após a pandemia a realidade dos empregos estagnados num só lugar mudou e atualmente são muitas as empresas que adotaram modelos de teletrabalho. Ainda assim, o arrendamento de longa duração conta com prazos nos contratos que devem ser cumpridos.
As despesas do condomínio, o pagamento do IMI ou até os custos da manutenção do imóvel, não competem ao arrendatário, mas sim ao senhorio. Quando se trata de alguma anomalia criada pelo arrendatário, existe um contrato em que deve especificar como será feito o pagamento, se diretamente ou descontado na caução inicialmente pedida ao entrar no imóvel arrendado. Também podemos acrescentar que não irá contrair uma dívida ao banco, pois para arrendar uma casa não carece de um crédito habitação.
As rendas são pagas mensal e indefinidamente, desde que o proprietário renove o contrato, ou o inquilino queira permanecer no imóvel. A renda não lhe garante a propriedade da casa, e terá de pagar sempre por algo que nunca será seu.
As rendas estão cada vez mais altas e não há previsão de abrandamento. A procura por casas de arrendamento de longa duração cresceu e igualmente os valores das rendas. Todas as regiões do país sofreram com estas alterações. As regiões onde mais se notou foi a região do Porto, Lisboa e Algarve.
A casa arrendada não poderá ser alterada sem que o senhorio dê autorização da mesma. Porventura, se o senhorio concordar com as obras, a despesa será do inquilino sem direito a um reembolso. Este episódio apenas acontece se a alteração que o inquilino queira fazer for, por exemplo, um quarto extra para um novo membro da família. As obras de manutenção e conservação ficam sempre a cargo do senhorio.
No fim de um contrato de arrendamento imobiliário existem duas hipóteses: a renovação do contrato pelo período mínimo de um ano, ou a não renovação do mesmo. A procura por casas para arrendar é enorme e a oferta escasseia. Embora a não renovação do contrato seja atempadamente comunicada ao inquilino, a experiência de não ver um contrato renovado cria alguma ansiedade e ainda mais quando o inquilino sabe que tem poucos meses para encontrar outro local para morar.
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Comprar ou arrendar casa em 2023, é a dúvida mais comum, sobretudo para os jovens que pensam agora sair da casa dos pais. Aconselhamos sempre a revisão da sua atual situação financeira, que planeie consoante os seus objetivos futuros, tendo em conta os gastos tanto para o arrendamento como para a compra de casa.
Ao optar por comprar casa, conte com a ajuda da Casas do Barlavento em todo o processo. Sabemos que é uma decisão importante na vida de qualquer pessoa, por isso, terá de ser acompanhada com todo o profissionalismo e conhecimento do sector imobiliário. Contacte-nos!